A Vice-Presidente da República defendeu que o Conselho Nacional de Águas deve ser reforçado na sua posição, no quadro da gestão hídrica, tendo em conta que Angola apresenta um mapa hidrográfico complexo, rico e também vulnerável, quer no contexto das alterações climáticas, como no âmbito dos factores geopolíticos.
Ao intervir na 7ª Sessão Ordinária do Conselho Nacional de Águas, realizada na sexta-feira [02.12.2022], a Vice-Presidente da República, na qualidade de coordenadora do CNA, afirmou que os eventos de “stress hídrico” como a seca severa no Sul do país devem merecer toda atenção, enfatizando que os projectos estruturantes de combate à seca implementados na província do Cunene estão a dar resultados satisfatórios nas populações afectadas.
A construção do sistema de transferência de águas a partir do rio Cunene para a Bacia Hidrográfica do Cuvelai, a construção das barragens do rio Calucuve e rio Ndúe, bem como os respectivos canais, a concretização do Projecto do Cafu são hoje um exemplo do que é recomendável fazer em situações de seca extrema, sublinhou.
Na 7ª Sessão Ordinária do Conselho Nacional de Águas, reiterou a Vice-Presidente da República, foi feito, no essencial, o balanço do exercício do período 2017-2022 e também perspectivar para a organização e funcionamento do CNA, dando especial atenção às linhas orientadoras deste órgão especializado para os próximos cinco anos.